Vi ontem o meu primeiro filme de 2008. A fazer jus a isso, era a ante-estreia de U Omãi qe Dava Pulus, documentário de João Pinto Nogueira* sobre a vida e a obra de Nuno Bragança. A forma escolhida para o documentário não tinha grande coisa de original - articulava bem citações da obra do escritor com depoimentos de quem conheceu Nuno de Bragança, além de outro material biográfico (filmes em Super8 de dias com os filhos e outras crianças). Desgostou-me até a opção pela limpeza das imagens de quaisquer legendas, o que me deixava sem norte quando alguém cujo rosto não conhecia aparecia a falar. Documento assumido como documento, não entendo porque se esquiva assim a identificar quem aparece. Seja como for, é um filme decente sobre um escritor bom e - não só pelas razões que o filme refere - mal conhecido.
(*Está listado no imdb como assistente de realização do Duplo Exílio, do Artur Ribeiro.)
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