"Este ciclo de fôlego épico, a que MATTHEW BARNEY deu o nome CREMASTER
(o músculo de tensão que controla a contracção dos testículos em
resposta a estímulos externos), foi alvo dos mais amplos elogios, tendo
já sido considerado “a primeira grande fusão entre a Arte e o Cinema
desde “Un Chien Andalou”, de Buñuel” (The Guardian).
MATTHEW BARNEY, que marcou presença na última edição do LISBON &
ESTORIL FILM FESTIVAL (onde para além dos seus mais recentes trabalhos
apresentou uma Masterclass para uma sala repleta) iniciou a realização
do ciclo CREMASTER em 1994, terminando-o nove anos depois.
Ainda hoje CREMASTER é um dos exemplos máximos do seu visionário e
único talento. Uma odisseia onde criaturas mitológicas convivem com
bandas de ‘hard-core’, fadas musculadas ou uma mulher leopardo; um
universo pejado de metamorfoses corporais e rituais que percorre
cenários como o Museu Guggenheim ou o Chrysler Building.
Este ciclo proporciona a possibilidade rara de assistir numa sala de
cinema a estes cinco filmes que compõem uma obra singular, que desafia
fronteiras e categorizações e que se deixa contaminar por outras formas
de arte – exemplo máximo da obra “total, auto-suficiente e arrasadora”
(Les Inrockuptibles) do genial MATTHEW BARNEY." http://mudamagazine.com/muda/2012/01/ciclo-cremaster-chega-ao-espaco-nimas-em-janeiro/
"Matthew Barney's epic Cremaster cycle (1994–2002) is a
self-enclosed aesthetic system consisting of five feature-length films
that explore processes of creation. The cycle unfolds not just
cinematically, but also through the photographs, drawings, sculptures,
and installations the artist produces in conjunction with each episode.
Its conceptual departure point is the male cremaster muscle, which
controls testicular contractions in response to external stimuli. The
project is rife with anatomical allusions to the position of the
reproductive organs during the embryonic process of sexual
differentiation: Cremaster 1 represents the most "ascended" or undifferentiated state, Cremaster 5
the most "descended" or differentiated. The cycle repeatedly returns to
those moments during early sexual development in which the outcome of
the process is still unknown—in Barney's metaphoric universe, these
moments represent a condition of pure potentiality. As the cycle evolved
over eight years, Barney looked beyond biology as a way to explore the
creation of form, employing narrative models from other realms, such as
biography, mythology, and geology.
" Nancy Spector http://pastexhibitions.guggenheim.org/barney/index.html
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