O Cineclube de Faro celebra durante este mês de Abril 57 anos de existência e actividade ininterrupta.
Uma actividade que ao longo de 57 anos, com o apoio de milhares de pessoas, fez do cinema o seu métier.
O ver cinema, o mostrar cinema, o pensar sobre cinema, o sonhar o e com
o cinema, o gostar e o gostar de partilhar o gosto e a paixão
cinematográfica, fazem uma longa história e tradição na divulgação da
cultura cinematográfica, em Faro, mas também um pouco por todo o
Algarve.
Neste
sentido, gostaríamos de convidar-vos a juntarem-se a nós neste mês de
celebração e nas actividades que propomos para levar a cabo a
comemoração deste aniversário, que mais importante do que a celebração e comemoração do trabalho e dedicação do Cineclube de Faro, pretende-se que seja uma celebração do Cinema.
Em
termos de programação regular, às 3ªs-Feiras no IPDJ, as luzes
centram-se no documentário Português. Dia 9 de Abril com a exibição de
um belíssimo documentário de uma realizadora com raízes em Faro, “Cartas
de Angola”, que contará com a sua presença. A 16 de Abril, viramos as
câmaras para as memórias do PREC e exibiremos “Linha Vermelha”, um filme
que recupera para a realidade actual a memória dos acontecimentos que
Thomas Harlan relata no célebre documentário “Torre Bela”. A 23 de
Abril, contaremos com a presença de João Viana, o jovem realizador
Português que acabou de ser agraciado com uma menção honrosa na Berlinale
pelo seu último trabalho “A Batalha de Tabatô”, que nos vai trazer a
sátira “Oh Marquês Anda cá Abaixo Outra Vez”. E terminamos o mês com um
dos mais badalados trabalhos do documentário Português deste ano, o
primeiro trabalho de João Rui Guerra da Mata e João Pedro Rodrigues, “A
Última vez que Vi Macau”, acompanhado pela curta-metragem “Alvorada
Vermelha” da mesma dupla de realizadores.
Quanto
a colaborações e actividades pontuais, iniciamos neste mês de Abril uma
colaboração com a Alliance Française e com a Biblioteca Municipal de
Faro, promovendo a partir de Abril uma iniciativa chamada “Filme Francês
do Mês”, dedicada à promoção e divulgação do cinema Francês, e que se
inicia a 19 de Abril, no auditório da Biblioteca Municipal de Faro com a
exibição do filme “Tout ce qui Brille” de Géraldine Nakache e Hervé
Mimran.
Na UAlg teremos também uma colaboração com os alunos de Artes Visuais, cuja programação segue em folheto à parte.
Ainda
na senda do Aniversário do CCF, nos dias 12 e 13, teremos uma
colaboração com o Grupo Zero e Teatro da Cornucópia. Entre os anos de
1975 e 1983, duas estruturas partilhavam as mesmas instalações no Teatro
do Bairro Alto (Lisboa). O Teatro da Cornucópia que se mantém como
companhia residente desse mesmo teatro desde 1975 até à presente data, e
o Grupo Zero, cooperativa fundada pós-25 de
Abril de 1974. Durante este período de grande actividade, e com apoio da
RTP, foram transpostos para a tela, três textos dramáticos escritos por
F.X.Kroetz, e vários textos curtos escritos por Karl Valentin. A
transposição destes textos resultou num tríptico realizado por Solveig
Nordlund (Viagem para a Felicidade/78; Música para Si/78; Novas
Perspectivas/83), e numa série de 5 episódios assinados em conjunto com
Jorge Silva Melo no filme de 1979 a partir de textos do alemão Karl
Valentin - E Não Se Pode Exterminá-lo?
Também
no âmbito desta iniciativa e da comemoração do aniversário do CCF, no
Sábado dia 13 haverá um jantar, para o qual convidamos todos os nossos
sócios, amigos e interessados a juntarem-se a nós (inscrições em cineclubefaro@mail.com; preço indicativo máximo 15€).
A
celebração do Aniversário da primeira sessão do CCF, a 6 de Abril de
1956 decorre este sábado dia 6 com uma pequena festa no espaço da
associação ArQuente, na galeria Arco, que envolve 2 momentos: a partir
das 21:30 convidamos a que apareçam para um pequeno jogo de teste da
vossa cultura cinematográfica. Estamos a preparar um Cine –Quizz, para o
qual se podem inscrever em equipas até 5 pessoas, respondendo
animadamente a um conjunto de questões que estamos a selecionar e
acompanhando-nos a posteriori numa festa em que o cinema será sempre o
ponto de encontro.
Não são razões suficientes para connosco fazer esta caminhada? :-)
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