CURTA AGNÈS VARDA! - 1ª sessão. 4ªf, sede, 21h30, entrada livre.


As Curtas Turísticas

Do Lado da Riviera

Du côté de la côte (França, 1958)

Documentário a Cores. Duração 24’.

Visita turística e documental ao longo da Riviera Francesa, enfatizando o exotismo, as cores do turismo, do carnaval e do paraíso: com uma ilha e guarda-sóis que se fecham no final, ao som de uma bela canção de Delerue.

*Prémio de Filme de turismo, em Bruxelas 1959*

Oh, Estações! Oh, Castelos!
Ô saisons, ô châteaux! (França, 1957).

Documentário a Cores. Duração 22’. Património.

Passeio pelos castelos do vale do Loire, apresentados em ordem cronológica (de construção), com comentários incluindo poemas do século XVI e reflexões de seus jardineiros.

*Seleção francesa do Festival de Cannes 1958*

As Curtas Contestárias

Os Panteras Negras

Black Panthers (França, 1968)

Documentário a Cores. Duração 28’. Política.

No verão de 68, os Panteras Negras de Oakland (Califórnia) organizaram vários debates de consciencialização em torno do processo de um de seus líderes, Huey Newton. Eles queriam – e conseguiram – chamar a atenção dos americanos e mobilizar as consciências negras, durante esse processo político. Neste sentido, deve-se realmente datar este documento: 1968.

*Prémio no Festival de Oberhausen 1970*

Prazer Amoroso no Irão

Plaisir d'amour en Iran (França, 1976)

Com Ali Raffi, Thérèse Liotard, Valerie Mairesse. Fantástico em Cores. Duração 6’.

Como falar de amor levando o olhar em direção às mesquitas, ou falar de arquitetura no buraco do travesseiro? Este curta-metragem é uma variação sobre as reviravoltas amorosas de Pomme e Ali Darius. Mas pode ser também o delírio de qualquer casal apaixonado, em lugares tão perfeitos quanto a Mesquita do Rei, em Ispahan, ponto de convergência entre arte sacra e arte profana. Curta-metragem produzido como complemento da longa Uma canta, a outra não.

Resposta de Mulheres
(Réponse de femmes, França, 1975)

Documentário a Cores. Duração 8’. Vida Social.

“A pergunta ‘O que é ser uma mulher?’ foi proposta pelo segundo canal de televisão francês a várias mulheres cineastas. Este cine-panfleto é uma das respostas possíveis, no que diz respeito ao corpo das mulheres – nosso corpo –, do qual se fala tão pouco quando se fala da condição feminina. Nosso corpo-objeto, nosso corpo-tabu, nosso corpo com ou sem seus filhos, nosso sexo, etc. Como viver nosso corpo? Nosso sexo, como vivê-lo?” (Agnès Varda).

*Nomeado para o César 1976 na categoria de documentário em curta-metragem*

Tio Yanco
Oncle Yanco (França, 1967)

Documentário a Cores. Duração 22’. Retratos.

“É um retrato-reportagem do pintor Jean Varda, meu tio. Na periferia aquática de São Francisco, centro intelectual e coração da boemia, ele navega com velas latinas e pinta cidades celestes e bizantinas, pois é grego. No entanto, ele é muito ligado ao movimento jovem americano, e recebe hippies na sua casa-barco. Sobre como eu descobri o ‘meu tio da América’ e o quão maravilhoso ele é, é o que mostra este curta-metragem em cores.” (Agnès Varda)
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