4 de Junho, às 21.00, no S. Jorge, é apresentado o documentário sobre as operações SAAL, do cineasta João Dias.
Tive a oportunidade, e o prazer, de acompanhar (e contribuir) em momentos da construção deste trabalho.
Tive a oportunidade, e o prazer, de acompanhar (e contribuir) em momentos da construção deste trabalho.
Para quem não conhece ou nunca ouviu falar pode ser uma ocasião para olhar para uma experiência tão fascinante e intensa como o podem ser as situações de envolvimento total (e contraditório) de manifestações de necessidade social, emergência artística e energia colectiva que fazem conviver e misturar as mais refinadas intelectualizadas e desvairadas utopias sociais/urbanas/arquitectónicas universais com as mais espontâneas (localíssimas!) expressões da vida em conjunto, nas cidades (portuguesas).
Pode pensar-se o processo SAAL como uma reflexão 3D (a quente) sobre o sentido e forma da democracia.
Um lugar de experiência pouco hermético ou asséptico onde as partes envolvidas inverteram os papéis, trocaram, misturaram e voltaram a dar as cartas no jogo de fazer cidade.
É bonito e precioso o olhar que se oferece neste documentário, porque vive daquela alegria e vontade de rir que sai das confusões das ideias e dos contadores de ideias que se jogam, livremente – cara a cara na montagem do filme – sem possibilidade de consenso quanto a razões, motivações, crenças ou princípios.
O trabalho do João Pedro Dias tem a virtude de viver de uma grande curiosidade, passeou-se pelos“locais do crime” para devolver à realidade dos dias deste novo século, ainda, outra vez, a inquietude das incertezas.
Depois do filme haverá debate com arquitectos e urbanistas envolvidos na história do SAAL.
Pode pensar-se o processo SAAL como uma reflexão 3D (a quente) sobre o sentido e forma da democracia.
Um lugar de experiência pouco hermético ou asséptico onde as partes envolvidas inverteram os papéis, trocaram, misturaram e voltaram a dar as cartas no jogo de fazer cidade.
É bonito e precioso o olhar que se oferece neste documentário, porque vive daquela alegria e vontade de rir que sai das confusões das ideias e dos contadores de ideias que se jogam, livremente – cara a cara na montagem do filme – sem possibilidade de consenso quanto a razões, motivações, crenças ou princípios.
O trabalho do João Pedro Dias tem a virtude de viver de uma grande curiosidade, passeou-se pelos“locais do crime” para devolver à realidade dos dias deste novo século, ainda, outra vez, a inquietude das incertezas.
Depois do filme haverá debate com arquitectos e urbanistas envolvidos na história do SAAL.
5 comentários:
e olha que bem me apeteceria ir, caramba. interessa-me a experiência saal, e já fazia falta um filme para além do 'continuar a viver' na meia praia, rodado em 75-76...
o debate, ainda por cima, tem quem deve ter!
mete lá uma cunha ao jorge dias, a ver se ele quer vir a faro e, de preferência, com essa malta toda...
olá anabela, o nome é joão dias. vou-lhe falar de ir aí, ele é bastante algarvio e já deve mesmo estar a pensar nisso.
ahahah, como anda a minha memória, xi! tinha acabado de ler o nome dele e toca de o mudar entre o post e o comentário! caramba.
era ÓPTIMO! agradecia...
k pena n ter podido ir....
espero p ele em faro
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