E Deus criou a mulher...


Juliete Hardy: That's my favorite song!
Antoine Tardieu: It's the first time I ever heard it.
Juliete Hardy: Me too.

Se o cinema de Hollywood imortalizou as femme fatale, Vadin criou...Brigitte Bardot. Uma espécie de Eva recém-expulsa do paraíso. O que havia de artificial nas fêmeas do cinema clássico, é substiuido aqui por uma naturalidade quase agressiva. Os cabelos cuidadosamente desarrumados, o rosto aparentemente nu, sem disfarces, o ar selvagem da Bardot. É interessante que cada uma delas revela muito mais do cinema que representam do que se possa imaginar. E que hoje, passados uns quantos anos sobre o assunto, ainda podemos pensar nas diferenças. E na falta que faz ao ecrã tanto as Hayworth, como as Bardot. (Confesso que o glamour me fascina, mas isto é tema para outro post).

1 comentário:

anabela moutinho disse...

e a camara acariciando, sensual e com volupia, o corpo da dita bardot...
(se calhar eu tenho é saudades DESSE godard :-)

elas fazem sempre falta, mas não creio que o glamour esteja ausente dos ecrãs de hoje. transmutou-se, porventura. mas, poderosas, elas continuam. li a tua frase e imediatamente me ocorreu binoche, logo a seguir julianne moore...

(fala disso, sim sim)

sabes o que me parece faltar mais? os diálogos, vivos, incisivos, brilhantes (inesquecíveis) de um certo cinema de hollywood nos seus melhores tempos. (please não invoquem tarantino agora, sim???)

fico à espera, pra ver que youtube associarei às tuas palavras. a propósito deste post, prometo, vou-me conter.