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Todas as canções de amor contam a mesma história: "Há muitas pessoas que te amam", "Não posso viver sem ti", "Desculpa, anjo". "As Canções de Amor", realizado por Christophe Honoré e com música composta por Alex Beaupain, conta também a mesma eterna história. As canções, interpretadas pelos próprios actores, desvendam, passo a passo, as emoções, segredos e desejos de um grupo de jovens parisienses.
cinecartaz.publico.pt
... em 12 de dezembro
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E por falar de amor, eis O SABOR DA MELANCIA. Amor num duplo sentido: o de uma mulher toldada pela falta de água em Taiwan que está apaixonada por um actor porno; e o do espectador por este filme, que exige a entrega total. Não há mapa para navegar nas obras de Tsai Ming-Liang – entra-se nelas como no comboio-fantasma. Tentar redigir uma sinopse é tarefa possível, mas não adianta nada – a história é apenas um cabide para pendurar ideias, planos, obsessões. Existe sexo (mas ao contrário do que se dizia, não é explícito), existem números musicais que parecem saídos de um musical kitsch em Technicolor, existe uma obsessão por melancias. E existe uma cena inicial que nunca mais abandonará a cabeça de quem a viu: dois corpos a fazer amor e uma melancia – claro – de permeio. Não me perguntem se o filme é “bom” ou “mau”. Apenas posso garantir que é uma experiência irrepetível. E, no que toca ao cinema, isso já é um grande elogio.
João Miguel Tavares
... em 19 de dezembro
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Ricardo (Filipe Duarte) é um travesti que perdeu o gosto pela vida depois da morte do namorado. É então confrontado com a alegria de viver de Vasco (Tomás Almeida), o seu sobrinho, um adolescente com Síndrome de Down, que conhece quando regressa à cidade natal que abandonou há anos. Realizado por Luís Filipe Rocha ("A Passagem da Noite", "Adeus, Pai"), "A Outra Margem" foi apresentado no Festival de Montreal onde Filipe Duarte e Tomás Almeida foram distinguidos ex-aequo com o prémio de melhor actor pelas suas interpretações comovedoras. Para o realizador, tratar estes temas que é uma forma de "Iluminar e exibir a humana normalidade dos ''anormais'' é confrontar os ''normais'' com a sua própria e íntima ''anormalidade''. É propor uma ponte de compreensão entre as duas margens".
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