A Ferros, é o título descritivo da odisseia que é escrever estas primeiras linhas arrancadas, à custa de muita insistência, incluindo quasi-ameaças de torturas e horrores só imagináveis numa sala de tortura medieval, muito piores, como podem imaginar, do que a sugestiva imagem que buñuel "inventou" e que o Vitor, tão agradavelmente partilha connosco.
Não tem sido fácil arranjar tempo para sentar e escrever umas linhas, quanto mais para sentar no escurinho de uma sala de cinema, fechar os olhos e os ouvidos ao exterior e abri-los ao mundo, a 24 imagens por segundo. O olhar, é talvez a grande transfiguração primária que o CCF me devolveu, desde o tempo em que cada segundo era uma vertiginosa e entusiasta odisseia na descoberta de um mundo que é tãããão imensamente grande aos olhos de uma criança. É uma das numerosas magias que essas salas nos trazem, é que quando a luz se apaga, outra luz se acende, uma luz que traz o mundo com ela e que entra-nos cá por dentro sem pedir licença, para se aninhar no baú tão fértil da imaginação e da memória. Foi, acho, essa a luz que o CCF me trouxe, e que me vai continuar a trazer , a mim e a muitos outros, por esse tempo fora (e pensar que tantas e tantas vezes, fui eu que pressionei o botão mágico que acciona o mundo). E o texto já vai longo, e ainda não arranjei um espaço para meter uma ideia neologista que me andou a calcorrear a cabeça desde que decidimos fazer este blog... bio-sócio-culturo-pelicular, é assim o cinema dos homens...
Não tem sido fácil arranjar tempo para sentar e escrever umas linhas, quanto mais para sentar no escurinho de uma sala de cinema, fechar os olhos e os ouvidos ao exterior e abri-los ao mundo, a 24 imagens por segundo. O olhar, é talvez a grande transfiguração primária que o CCF me devolveu, desde o tempo em que cada segundo era uma vertiginosa e entusiasta odisseia na descoberta de um mundo que é tãããão imensamente grande aos olhos de uma criança. É uma das numerosas magias que essas salas nos trazem, é que quando a luz se apaga, outra luz se acende, uma luz que traz o mundo com ela e que entra-nos cá por dentro sem pedir licença, para se aninhar no baú tão fértil da imaginação e da memória. Foi, acho, essa a luz que o CCF me trouxe, e que me vai continuar a trazer , a mim e a muitos outros, por esse tempo fora (e pensar que tantas e tantas vezes, fui eu que pressionei o botão mágico que acciona o mundo). E o texto já vai longo, e ainda não arranjei um espaço para meter uma ideia neologista que me andou a calcorrear a cabeça desde que decidimos fazer este blog... bio-sócio-culturo-pelicular, é assim o cinema dos homens...
Os blogs, por seu turno servem para aproximar as pessoas, por isso aproximem-se... o CCF é, tal como o cinema, feito por pessoas, mas move-se não só por artes mágicas, mas essencialmente por paixão!
1 comentário:
paixão - paixãooooo - não vais fugir de mim - serás - paixãoooo - até - ao - fim!!
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