(Sempre encontramos nos filmes alguma frase que nos marca. Que nos diz algo para além daquilo que lá está. Para além do texto do filme, para dentro do texto da vida. Esta é para mim, definitivamente, uma remarkable quotation.)
"It's time to get serious.... I was often alone, but I never lived alone. When I was with someone I was often happy. But I also felt it's all a matter of chance. These people are my parents, but it could have been others. Why was that brown-eyed boy my brother, and not the green-eyed boy on the opposite platform? (...) I was with a man. I was in love. But I could just as well have left him there, and continued on with the stranger who came toward us.... Look at me, or don't. Give me your hand, or don't. No, don't give me your hand, and look the other way.... I think there's a new moon tonight. No night is more peaceful. No blood will be shed in the whole city.... I never toyed with anyone. And yet, I never opened my eyes and thought: 'This is it.'... It's finally getting serious. So I've grown older. Was I the only one who wasn't serious? Is it our times that are not serious? I was never lonely. Neither when I was alone, nor with others. I would have liked to be alone at last. Loneliness means at last I am whole. Now I can say it because today I am finally lonely. No more coincidence.... The new moon of decision. I don't know if destiny exists, but decision does exist. Decide. Now we are the times. Not only the whole city, but the whole world is taking part in our decision. We two are more than just two. We personify something. We are sitting in the People's Plaza, and the whole plaza is filled with people, who all wish for what we wish for. We are deciding everyone's game. I am ready. Now it's your turn. You're holding the game in your hand. Now or never. You need me. You will need me. There's no greater story than ours. That of man and woman. It will be a story of giants. Invisible, transposable. A story of new ancestors. Look. My eyes. They are the picture of necessity, of the future of everyone on the plaza. Last night I dreamt of a stranger. Of my man. Only with him could I be lonely. Open up to him. Completely open, completely for him. Welcome him completely into myself. Surround him with the labyrinth of shared happiness. I know it is you. "
19 comentários:
filme................?
tão douta, tão douta. wings of desire.
esqueci-me disto ;-)
já responderam...esqueci-me de referir o dito cujo :-)
é verdade, belíssimo filme, altura em que o Win Wenders ainda fazia filmes... e o Nick Cave nessa foto tão novinho...
Nem eu ja me lembrava destas frases no filme, mas com o cartaz do Cave, suspeitei. Lembro-me de ter visto o filme no Quarteto, a primeira vez. E de querer decorar todas as falas, mesmo as dos anonimos que os anjos ouviam na auto-estrada ou nos apartamentos desolados.
que bom que não sou a única... e que este filme traz tão boas lembranças a todos :-)
é verdade, Ana, dá vontade de decorar as falas todas...
eheheh, artur
(pssssst miriam, eu ali em cima era mesmo só pa te chamar a atenção que é sempre bom identificar as coisas pros nossos leitores em geral - isto na suposição de que eles existem, sejamos optimistas!)
Dona Anabela, sei que sabias, até porque tinhas visto a dita cuja, mais ou menos recentemente, em outro blog ;-) Pois, tens razão, temos que pensar nos leitores :-)
Pois é Artur, é mesmo uma grande "fala"...que mesmo que resulte em tanga, fica sempre bem na fita :-)
Outra "deixa" clássica mais ou menos da mesma altura era o Sean Connery para a Michelle Pfeifer na "Casa da Rússia": "You are my only country now"... :)
Alguém devia escrever um livro, género manual, como usar "pick-up lines" de filmes clássicos. Seria um sucesso de vendas de Verão no Algarve...
e não só... dava jeito em todo o lado. E como as pessoas andam sem cultura cinematgráfica, o "autor (a)" da frase ainda seria visto como um génio :-)
Mais uma frase para o top ten das frases cinematografica-sedutoramente geniais, desta vez em francês, do filme do Truffaut "L'homme qui aimait les femmes", quando a personagem interpretada por Charles Denner (Bertrand Morane) confessa à baby-sitter que levou para casa no pretexto de tomar conta de um bebé que não existe: "Le bébé c'est moi!"... :)
top ten pra homem, tá visto :D
e sabes por que é tão genial assim, artur? pq vos encaixa a todos que nem uma luva!!!
;-)
anabela és uma génia ;-)
E eu concordo, é por isso que gosto da frase :) Aliás há uma outra, mais trivial porque ouvi num sitcom, em que alguém dizia que não queria ter filhos pois gostava de ser a criança numa relação... :)
Estive para aqui a experimentar uma coisa e apaguei um comentário meu, mas pronto, este já é um post antigo, já toda a gente leu, desculpem bloguistas -- isto não tem um undo?
tem um undo claro, mas só pra administradores. enqt nao retirares as tuas maléficas e contagiantes palavras sobre a inestetica dos youtube, nao undarei este teu coment.
que tal? :D:D:D
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