O Cinema Português não ficou esquecido no nosso 54º aniversário. Claro está.

A CADA UM O SEU CINEMA PORTUGUÊS


*Presença do realizador

21h30

Biblioteca Municipal


Dia 9

VISITA GUIADA

Tiago Hespanha


Todos os anos vêm a Portugal milhões de turistas à descoberta de um pais, um povo e uma cultura. Muitos vão contactando com vários guias-intérpretes incumbidos de os guiar nessa descoberta. Estes guias transmitem uma história e uma identidade nacional. A forma como constroem essa narrativa, recorrendo a elementos e conhecimentos das mais diversas origens, aponta, antes de mais, para a ideia que temos de nós mesmos e para como nos queremos apresentar aos outros. Este filme toma como ponto de partida a construção dessa identidade e a sua leitura.


Obteve o Prémio do Publico Curta-Metragem IndieLisboa 2009.



SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS*

Leonor Noivo

Andam aos pares de porta em porta e entram nas casas de quem os quer ouvir. Discutem as questões da fé, da família, do recato, da religião, da existência. O modelo que perseguem assemelha-se a uma prova pessoal, iniciática, durante os dois anos que passam longe de casa. Os Elderes e as Sisters, jovens missionários do movimento Mórmon, saem do seu país, estudam outra língua e outra cultura, absorvidos por esse espírito de missão. Aspiram ser os exemplos dos rapazes e raparigas perfeitos.

Selecção oficial do IndieLisboa 2009.


Dia 16
PÁRE, ESCUTE E OLHE*

Jorge Pelicano


Pare, Escute, Olhe retrata uma região transmontana despovoada, vítima de promessas políticas não cumpridas. Na linha ferroviária do Tua, o comboio viaja para uma morte iminente. Em nome da progresso, a construção da barragem de Foz-Tua, ameaça submergir um património único que faz parte da identidade transmontana.


Pare, Escute, Olhe, realizado por Jorge Pelicano, venceu seis prémios nacionais, incluindo Melhor Documentário Português no DocLisboa 2009 e o Grande Prémio do Ambiente no CineEco 2009 em Seia.







IPJ

Dia 23
OS SORRISOS DO DESTINO*


Fernando Lopes


Irónico e actual. Os Sorrisos do Destino, novo filme de Fernando Lopes, é um retrato fiel das relações dos dias de hoje e da ‘interferência’ das novas tecnologias. Com olhos postos nas mensagens escritas e indiscrições dos telemóveis – que até podem denunciar relações extraconjugais –, a análise mordaz de Lopes faz-se em jeito autobiográfico, com Ana Padrão e Rui Morisson a lembrarem a ligação desfeita do realizador com Maria João Seixas. No início do filme, ficara o aviso: 'Qualquer semelhança com a realidade é pura ficção.' Mas, logo de seguida: 'O real ultrapassa a ficção.'









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